Manter-se saudável deve ser sempre a missão de todos os seres humanos, afinal, sem a saúde em dia é muito difícil realizar os desafios diários; pois é por meio de uma boa alimentação, exercícios físicos e outras ações, como as vacinas necessárias, que se evita adoecimentos e a diminuição da imunidade.
A vacinação no processo de imunização
Uma das formas de garantir com uma boa imunidade e, consequentemente, ser mais saudável e adoecer menos é ter o calendário vacinal em dia. Não é à toa que esse processo de vacinação começa assim que a pessoa nasce, pois é preciso adquirir anticorpos para viver com tranquilidade, evitando desde as doenças mais simples como uma gripe comum até as doenças mais graves, como poliomielite, HPV e muitas outras.
Sendo assim, o processo de imunização deve ser intensificado, divulgado e também defendido pelas autoridades, para que, dessa forma, a população entenda que a vacina também é uma dose de reforço à saúde.
Isso porque a vacina é uma das formas mais seguras de preparar o organismo para combater antígenos de doenças que podem evoluir rapidamente, levando até mesmo ao óbito daquele indivíduo. E isto é feito por meio da “força” que a vacina gera no corpo humano, produzindo anticorpos para a doença. Por isso que muitas vacinas impedem o desenvolvimento do grau grave de algumas doenças, como, por exemplo, o Rotavírus.
O que é o Rotavírus?
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o Rotavírus é considerado o principal agente causador de diarréias em bebês e crianças, podendo levar até mesmo à hospitalização desses indivíduos.
Acontece que quando o bebê ou a criança é contaminada por esse vírus, começa a apresentar sintomas como diarreia, vômitos e um quadro de febre constante que podem evoluir para um quadro de desidratação sério.
O Rotavírus, por mais que os sintomas sejam vistos como simples, é bastante perigoso e, ainda segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, é o responsável por mais de 600 mil mortes por ano, sendo um dos grandes responsáveis pelo alto índice de mortalidade infantil em solo brasileiro.
Para combater e diminuir esses números a chave é aumentar, cada dia mais, os números de crianças vacinadas contra esse vírus.
Como acontece a contaminação pelo Rotavírus?
A contaminação pelo Rotavírus acontece com a eliminação do vírus pelas fezes. Por isso, de forma geral, as formas mais fáceis de acontecer a contaminação é nas escolas e creches, pois quando se tem um surto interno (mesmo com amenização dos sintomas) é mais fácil de ocorrer a infecção entre as crianças.
Isso porque ao menor contato já é possível gerar a infecção. Além disso, água e alimentos contaminados também podem acarretar em um quadro de Rotavírus na criança ou nos bebês. Por isso, toda a atenção é necessária nestes casos!
Por quais motivos a vacinação contra o Rotavírus é tão importante?
Assim como a vacina da gripe, poliomielite, HPV, Covid-19, entre outras, a vacinação contra o Rotavírus também é importante para a manutenção da integridade da sua saúde e dos seus filhos. Afinal, ela protege e cria anticorpos, ajudando a combater o vírus e diminuindo os inúmeros sintomas que aparecem junto com a infecção.
Dessa forma, entende-se que a vacinação contra o Rotavírus é importante para que os bebês e crianças saiam desta curva de mortalidade infantil causada pelo vírus, em função da desidratação decorrente de diarreia, febre e vômitos.
E ao realizar o ciclo de vacinação, as crianças passam a produzir internamente os anticorpos necessários para combater a versão mais grave da doença. Isto é, a vacina contra o Rotavírus não impede que os bebês se contaminem, no entanto, diminui de forma significativa não só os sintomas como também o índice de mortalidade em decorrência da doença.
Então, dessa maneira, pode-se concluir que assim como as outras vacinas, a vacinação contra o Rotavírus é uma das formas de salvar a vida, sobretudo das crianças.
Qual o esquema de vacinação para esse tipo de vírus?
Compreendendo a importância das vacinas para manter o crescimento saudável das crianças, é preciso entender como funciona o esquema vacinal para o Rotavírus, afinal, é preciso completar esse esquema para que os pequenos estejam, de fato, com os anticorpos ativos no corpo.
E o ciclo vacinal do Rotavírus é composto por dois tipos de vacina, sendo elas:
- A vacina oral monovalente, também conhecida pela VRH 1, é o tipo de vacina que contém um tipo de Rotavírus enfraquecido. Assim, protege as crianças contra as rotaviroses que são ocasionadas por esse tipo de vírus. Esta vacina é aplicada na rede pública de saúde, sendo necessárias duas doses.
- Já a vacina oral pentavalente, conhecida também como a VR5, é mais completa no sentido de conter cinco tipos de Rotavírus vivos enfraquecidos. Desta maneira, VR5 é uma vacina que protege contra os cinco tipos dos vírus que ocasionam o Rotavírus. Esta vacina é aplicada na rede particular de saúde, sendo necessárias três doses.
E é de extrema importância ressaltar que se passar dos três meses e quinze dias de idade, a primeira dose da vacina não poderá ser feita, deixando o bebê sem anticorpos para combater esse vírus.
Há contraindicações? Se sim, quais são?
A vacinação contra o RotaVírus é contraindicada para toda e qualquer criança que tenha alergias aos componentes da fórmula, além do sistema imunológico comprometido por doenças como AIDS/Vírus do HIV. Além disso, se a criança apresentar sintomas como febre, infecção, diarreia, vômito ou qualquer problema no intestino ou estômago, o médico deve ser consultado antes de receber a vacina.
Coloque suas vacinas e de seus filhos em dia com a Imune Vida, acompanhe nosso site e saiba mais.
Mais Lidas