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Pneumonia: O que é, quais os sintomas e como tratar

Atendimento / Dicas / 28 de Jun de 2021

Pessoas de qualquer idade podem ter pneumonia, tanto bebês quanto adultos, mas menores de 2 anos de idade e idosos são mais susceptíveis. Por isso,todos devem tomar os devidos cuidados.

Alguns fatores, como estilo de vida, podem aumentar ou diminuir as chances de contrair pneumonia, seja ela viral ou bacteriana.

Neste artigo, vamos responder às dúvidas sobre: o que é pneumonia, curiosidades, sintomas, como diagnosticar, prevenir e tratar. Continue lendo.

O que é pneumonia?

Nossos pulmões são compostos por tecidos e alvéolos chamados ‘alvéolos pulmonares’, cuja formação pode sofrer com infecções, alergias, fungos e inflamações.

Na pneumonia, os alvéolos ficam cheios de secreções purulentas, impedindo que o ar circule. Quanto mais alvéolos estiverem comprometidos por essas secreções, mais prejudicados os pulmões ficarão, aumentando a gravidade da pneumonia.

Em casos severos, o paciente com pneumonia fica com insuficiência respiratória e precisa ser entubado para manter os níveis de oxigenação adequados.

Pacientes vacinados contra pneumonia e gripe costumam não ter casos graves da doença. 

Quais são os sintomas da pneumonia?

Os sintomas da pneumonia podem variar de pessoa para pessoa, de acordo com a idade, estilo de vida, sistema imunológico, além de outras doenças associadas.

Fumantes têm mais chances de contrair uma pneumonia, pois o cigarro causa uma reação inflamatória nos brônquios o que facilita a entrada dos vírus e bactérias para os alvéolos pulmonares.

Pessoas que fazem uso de bebida alcoólica, de forma mais frequente, também têm mais chances de contrair a doença. Isso porque a ingestão do álcool debilita o sistema imunológico, interferindo na capacidade do aparelho respiratório de funcionar com toda sua capacidade. 

Listamos abaixo alguns dos sintomas mais frequentes. Saiba quais são eles.

  • Falta de ar ou dificuldade de respirar;
  • Febre acima de 38°;
  • Sensação de corpo mole;
  • Fraqueza;
  • Tosse seca ou com secreção e em casos mais graves, tosse com sangue; 
  • Falta de apetite;
  • Dor no peito ou dor nas costas, podendo ocorrer as duas ao mesmo tempo;
  • Cansaço frequente;
  • Dor de cabeça;
  • Suor intenso principalmente no período da noite.

Em casos de bebês, a atenção precisa ser redobrada,pois eles ainda não sabem se comunicar verbalmente. É de extrema importância observar e  cuidar de  sinais como agitação, vômitos e choro excessivo, pois são demonstrações de  que algo não está bem.

Essa cautela deve ser exercida em maior intensidade não apenas em bebês, mas em qualquer pessoa que tenha maior dificuldade em falar e em expressar o que está sentindo, como idosos e pessoas com necessidades especiais.

Quais são os tipos de pneumonia?

Algo que nem todo mundo sabe  é que existe mais de um tipo de pneumonia.

Atualmente, a Medicina registra pelo menos 7 tipos de pneumonias específicas. Porém, para controlar o surgimento e gravidade dos casos, existem vacinas que protegem o sistema imunológico de agentes agressores.

Abaixo, veja conheça os tipos de pneumonia estudados:

  • Pneumonia bacteriana: pode ser causada por inalação de gotículas de saliva que saem pela boca numa conversa com alguém contaminado pela bactéria. Caso a imunidade esteja baixa, é o suficiente para que haja uma contaminação intensa.
  • Pneumonia Viral: causada por vírus que afetam o sistema respiratório, como o da gripe e o da Covid-19.
  • Pneumonia fúngica: é mais comum em pessoas imunodeprimidas, como pacientes  com câncer.
  • Pneumonia química: ocorre quando a pessoa inala uma grande quantidade de produtos químicos, devido às partículas que permanecem no ar. Um exemplo disso são as partículas geradas pela fumaça de incêndios.
  • Pneumonia atípica: essa pode acontecer tanto por vírus quanto por bactérias e, como o nome mesmo já diz, ela é bem atípica e há a possibilidade da ocorrência de sintomas em outras partes do corpo, além dos pulmões.
  • Pneumonia nosocomial: acontece em decorrência de internação hospitalar, quando o vírus ou bactéria entra no corpo através de aparelhos colocados no paciente.
  • Pneumonia aspirativa: ocorre quando líquidos ou pedaços de alimento, por exemplo, não são engolidos e, geralmente por acidente, vão direto para os pulmões.

Como diagnosticar a pneumonia?

Quando o indivíduo perceber os primeiros sintomas, é importante procurar um médico para diagnosticar a pneumonia e ter menos chances de agravar o quadro.

De um modo geral, quando não se trata de um paciente que já esteja passando por algum tipo de tratamento ou internação, um clínico geral pode identificar a pneumonia em exames físicos de ausculta, análise dos sintomas e exames de imagem como raio-x e tomografia.

Após o diagnóstico da  pneumonia, o paciente será encaminhado para um tratamento com o médico especialista.

Qual o tratamento necessário para pacientes com pneumonia?

O pneumologista é o médico especialista que cuida de todo o sistema respiratório, tanto para pneumonia quanto para outras doenças respiratórias, inclusive aquelas evitadas pela vacinação precoce.

Alergias respiratórias, bronquite e asma são algumas das doenças tratadas por um pneumologista. Esse especialista poderá avaliar qual a procedência da pneumonia e, então, realizar o protocolo mais adequado para cura da doença. 

Em boa parte dos casos, quando diagnosticado como caso leve, o tratamento pode ser feito em casa:com antibióticos e hidratação adequada.

Como prevenir a pneumonia?

Tenha um estilo de vida saudável, com atividade física regular, uma alimentação balanceada, evite o consumo de bebidas alcoólicas e de cigarros e mantenha bons hábitos de higiene, lavando sempre as mãos e evitando a ingestão de alimentos sem antes lavar.

Além disso, mantenha os ambientes bem ventilados e limpos, livres de ácaros e fungos. A proliferação desses agentes está entre os  causadores da pneumonia.

A melhor forma de se proteger contra a pneumonia é através da vacinação. 

Para pneumonias bacterianas existem as vacinas contra o Streptococcus pneumoniae (Pneumococo), principal bactéria responsável por pneumonias e que pode também causar quadros graves de meningite.

Atualmente existem 2 tipos de vacinas contra Pneumococo:

Vacina Pneumocócica 13 valente

A vacina Pneumocócica 13 valente protege contra 13 sorotipos do Pneumococo e cobre 90,9% dos sorotipos de pneumococos causadores de pneumonia. É uma vacina conjugada e é aplicada em 4 doses, com 2, 4, 6 e 15 meses. Pode ser aplicada em 3 doses se iniciada entre 7 e 11 meses, em 2 doses se iniciada entre 1 e 2 anos ou em dose única a partir de 2 anos

Vacina Pneumocócica 23 valente

É uma vacina polissacarídica que protege contra 23 sorotipos de pneumococo e pode ser utilizada a partir dos 2 anos de idade.

Os estudos demonstram que a vacina conjugada fornece uma resposta imunológica melhor que a vacina polissacarídica e que produz uma imunidade persistente, o que não ocorre com a polissacarídica, a qual necessita doses de reforço a cada 5 anos.

Pneumonias bacterianas secundárias são complicações frequentes de infecções respiratórias virais, como as causadas pelo vírus Influenza e pelo Coronavírus!!! Por isso é fundamental também estar em dia com as vacinas contra gripe (Influenza) e Covid-19.

Existe um calendário específico para cada faixa etária! Mantendo o calendário vacinal em dia, a pessoa se protege contra pneumonia e várias outras doenças, fortalecendo seu sistema imunológico.

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