O vírus do HPV é o principal causador de câncer de colo de útero, o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres e o que mais mata. É importante você saber que existem mais de 100 tipos do vírus HPV. No entanto, 2 são responsáveis pela incidência do câncer em 7 mulheres de cada 10 diagnosticadas.
O HPV, só em 2020, segundo estatísticas dos órgãos de saúde, foi responsável pela morte de 6 mil mulheres. Além do câncer de colo de útero, ele também pode causar câncer na boca, orofaringe e nos órgãos genitais.
A vacina é a medida mais eficaz de prevenção contra a doença. Aqui, vamos falar tudo sobre a doença e suas formas de prevenção, incluindo a vacinação. Confira:
O que é o vírus HPV?
HPV é a sigla para Human Papillomavirus que, traduzindo para o português, significa Papilomavírus Humano. Trata-se de um vírus que, geralmente, invade nosso organismo através da infecção por via de mucosas, oral, genital ou anal. Assim, a infecção pode provocar o surgimento de verrugas nas áreas genitais. Na forma mais séria da doença, há o risco de desenvolver câncer, o principal deles já citado acima, o de colo de útero.
Existem mais de 100 tipos de HPV mapeados, no entanto, somente os 16 e 18 possuem ligação com a incidência de câncer. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), aproximadamente 70% para câncer de colo de útero.
Qual a causa do vírus HPV?
Os fatores de risco incluem: relação com várias pessoas, pois, mesmo usando preservativo durante o ato sexual, não há possibilidade de proteção total que cubra todas as áreas possíveis de contaminação. A idade também é um fator de risco para a progressão da infecção. Pessoas com menos de 25 anos, pessoas que iniciaram a vida sexual de forma precoce, tabagismo e uso de contraceptivos orais também estão na lista de fatores de risco.
Forma de transmissão
A principal forma de transmissão é por meio do contato sexual, com ou sem penetração. Além disso, o vírus também pode ser transmitido da mãe para o bebê durante o parto.
Quais são os sintomas?
Em muitos casos, o HPV não apresenta sintomas, por isso, muitas pessoas não sabem que possuem o vírus, tornando-se agentes transmissores. O HPV é dividido em dois tipos:
HPV DE BAIXO RISCO: os sintomas incluem verrugas nos órgãos genitais.
HPV DE ALTO RISCO: pode levar a casos mais sérios e comprometimento maior, como o câncer. São os casos dos vírus do tipo 16 e 18 citados acima.
Apesar do organismo ser capaz de eliminar a infecção do HPV, os tipos de alto risco podem causar infecções mais sérias e progredir para o câncer.
Como é o diagnóstico do HPV?
O diagnóstico é feito através de exames clínicos e laboratoriais. Por isso, é importante que homens e mulheres mantenham as consultas e exames preventivos em dia. Como, por exemplo, o papanicolau, o exame urológico e ginecológico, que são cuidados essenciais para prevenção e o diagnóstico.
Existe tratamento para o vírus HPV?
Para o HPV de baixo risco, aquele que causa verrugas, o tratamento consiste na destruição dessas lesões. É importante salientar que, como toda doença, o tratamento do HPV é individualizado, considerando diversos aspectos, como o número e tamanho das lesões, localização e outros fatores.
Dependendo do grau de comprometimento, ele pode ser feito em casa ou no ambulatório. Em caso de mulheres grávidas, existem algumas restrições que o médico irá avaliar. Já pessoas com imunodeficiência devem ter mais atenção e cuidado com o tratamento.
Já em casos de câncer, o tratamento precisa ser realizado com especialistas.
Como me prevenir do vírus HPV?
A melhor forma de prevenir a infecção pelo vírus HPV é através da vacinação. Além disso, o uso do preservativo também é indicado porque protege nosso corpo contra diversas Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). No entanto, no caso do HPV, como já citamos, o preservativo não cobre todas as áreas que podem entrar em contato com a mucosa infectada pelo vírus.
Vacina contra o vírus HPV
A vacina quadrivalente protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus.
A vacinação é recomendada para meninas na faixa etária de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Além disso, pessoas portadoras de HIV e transplantadas, entre 9 e 26 anos, também devem tomar o imunizante. A eficácia da vacina é maior em adolescentes que não foram expostos ao vírus, por isso a importância de se vacinar antes de iniciar a atividade sexual. A vacina está liberada, a critério médico, para mulheres até 45 anos e homens até 26 anos de idade.
Quando a vacina é recebida antes dos 15 anos de idade são necessárias duas doses, após os 15 anos de idade são necessárias 3 doses.
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