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Conheça a história por trás do mito de que as vacinas causam autismo

Atendimento / Especial / 14 de Dec de 2021

Com a internet disponível a praticamente todos, a quantidade de informação que circula nas redes é algo incalculável, infelizmente muitas dessas informações são totalmente erradas, como a de que a vacina causa autismo. Por conta de fatores como este, a equipe Imune Vida vem desmistificar esse fato considerado fake news.

Logo após o nascimento é realizado um conjunto de medidas necessárias para a avaliação da saúde do bebê. Teste do pezinho e agendamento de cronograma vacinal são formas de garantir que a criança tenha uma saúde excelente. Assim, as vacinas são extremamente importantes para garantir que a criança tenha os meios necessários para prevenir doenças futuras.

Além do mais, quem não se vacina coloca a sua saúde e a dos demais em risco, e as vacinas são a melhor maneira de se proteger de uma ampla variedade de doenças graves. Se as vacinas não existissem, seriam comuns casos de poliomielite, sarampo, varíola, rubéola e coqueluche na sociedade atual. Deste modo, as vacinas são as responsáveis pela qualidade de vida que possuímos agora.

Contudo, como a internet é terra de ninguém, distorcer um fato ou criar uma notícia falsa sobre um determinado assunto em alta é comum. O problema é que com tanta informação gratuita e de ponta, as pessoas, seja por ignorância ou desinformação, acabam compartilhando e disseminando conteúdo fake, como por exemplo, o de que certa vacina causa autismo.

  • A origem do boato de que vacinas desencadeiam o autismo

Em meados de 1998 o médico britânico Andrew Wakefield, fez uma publicação sugerindo que a vacina tríplice viral poderia levar a criança a desenvolver autismo. Contudo, apesar da repercussão da matéria, a comunidade científica rebateu o caso. Houve um expressivo número de pesquisadores que voltaram seus olhares para a pesquisa de Andrew e nenhuma comprovação do que havia sido publicado sugere evidências concretas para o processo.

O que aconteceu foi muito pior do que se imaginava, já que a investigação sobre a pesquisa concluiu um direcionamento de má conduta médica na pesquisa. Desse modo, seus métodos eram extremamente deficitários e resultaram em uma publicação fraudulenta. Com licença cassada, desde aquela época ele é impedido de exercer sua profissão.

Mas o problema não está apenas na imprudência de uma publicação fake, mas em quantas pessoas tomam isso como verdade, já que diversos pais na época acreditaram na informação publicada por esse médico. Como consequência disso, os casos de sarampo no Reino Unido voltaram a aparecer, algo incomum já que a doença estava praticamente erradicada, e muitas crianças morreram em decorrência dessa infecção.

  • Não há comprovação de que a vacina causa autismo

O direcionamento do estudo mal formulado por Wakefield, que sugeria a tríplice viral como indutora de autismo, foi por conta de que o diagnóstico da doença é relatado por volta dos 2 anos de idade. Porém, a suspeita do médico era que os conservantes da vacina induzem o quadro de autismo, algo simplesmente sem coesão.

Outros especialistas, ao lerem a matéria, direcionaram os estudos para a “verdade de Wakefield” e descobriu-se que não há relação direta entre nenhuma vacina e casos de autismo, independentemente de idade. Porém, a notícia de Andrew, fez com que surgisse um estudo realizado pelo Instituto Serum Statens na Dinamarca, onde acompanhou 657.461 crianças entre os períodos de 1999 e 2010, e teve como resultado que a tríplice viral não tem correlação nenhuma com o autismo.

De todas as crianças no período, por volta de 6.517 delas foram diagnosticadas com autismo, com taxas de 129,7 a cada 100 mil habitantes. Não houve expressividade na diferença entre as vacinadas e não vacinadas e concomitantemente não foi acrescido risco de autismo nas vacinadas. Isso só salienta que a vacina tríplice viral não causa autismo.

  • Por que as vacinas salvam vidas?

As vacinas são preparadas de diferentes formas e agentes para ativar o sistema imunológico e fazê-lo produzir os anticorpos necessários para combater certos tipos específicos de doenças. É uma forma de preparar o organismo, para quando tiver contato com o agente, já tenha aprendido como combatê-lo.

Assim, ao contrário da desinformação propagada em forma de fake news sobre a vacina causar autismo, a verdade é que as vacinas salvam vidas. Estimular o organismo para a produção de anticorpos que irão combater com eficiência e eficácia o vírus ou bactéria é uma forma de cuidado único.

  • Mesmo que uma vacina tenha sido desenvolvida rapidamente, há riscos de sua eficácia ser baixa?

Existem diversas metodologias que podem ser empregadas no desenvolvimento das vacinas, porém, mesmo em casos como o da COVID-19, onde foi produzida rapidamente, há eficácia na vacina. A agilidade na produção se deve por conta de um ato pandêmico que resultou em esforços dos laboratórios como algo nunca visto na história da humanidade. Mesmo assim, os testes são rigorosos e passaram por todas as etapas necessárias para garantir o desenvolvimento do produto final como esperado. Além disso, as taxas de disseminação do vírus e mortes de pessoas só diminuíram porque os países adotaram o esquema vacinal eficiente, o que reforça a importância das vacinas.

Saiba as diferenças entre o esquema vacinal privado e público?

Há uma diferença entre o esquema vacinal em clínicas particulares de imunização e no SUS. O SUS segue o PNI, Programa Nacional de Imunizações, que visa o ato de imunização coletiva, e as clínicas particulares seguem a Sociedade Brasileira de Imunizações e a Sociedade Brasileira de Pediatria, que visam a proteção individual.

Há 3 situações quando comparamos as vacinas disponíveis no SUS e nas clínicas particulares:

  • Há vacinas que são exatamente as mesmas, como a BCG.
  • Há vacinas que protegem contra as mesmas doenças, mas a das clínicas particulares apresentam a vantagem de terem menos efeitos adversos, como a vacina tríplice bacteriana, que nas clínicas particulares é acelular.
  • Há vacinas que são mais completas nas clínicas particulares, como a vacina contra Pneumococo, que no SUS protege contra 10 sorotipos e nas clínicas particulares protege contra 13 sorotipos.
  • Há vacinas que só estão disponíveis na rede particular, como a vacina contra Meningite B.

Como migrar da vacinação pública para a particular?

O procedimento de vacinação privado é simples, basta levar a carteirinha de vacinação para uma clínica particular, realizar o cadastro e programar a aplicação das vacinas recomendadas.

O que é a Imune Vida?

A Imune Vida é uma clínica de vacinas com unidades em Campinas e Mogi Guaçu que realiza o procedimento de imunização privada. Desde 1998 atuando no mercado, conta com equipamentos de última geração para conservação de vacinas dos mais diversos tipos. Somos a clínica de vacinas mais respeitada no interior paulista e contamos com uma gama ampla de imunizantes para todas as idades.

Além do mais, temos a premissa de disseminar assuntos com referências e de alta relevância. Vacina causa autismo é conteúdo puramente fake da internet e nós, como forma de cuidado para com nossos leitores, trazemos informação clara e concisa sobre o quanto as vacinas podem salvar vidas.

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