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A importância da vacina na prevenção e na erradicação de doenças

Atendimento / Vacinas / 19 de Jan de 2021

Você já parou para pensar na importância da vacina em nossas vidas? Desde cedo, descobrimos que existe um calendário de vacinação a ser seguido, mas muitas vezes não paramos para refletir sobre a importância da vacinação em nossas vidas e para a população como um todo.

Abaixo, abordamos a importância da vacina e campanhas de imunização e esclarecemos as principais dúvidas sobre as vacinas. Confira!

Qual a importância da vacina?

A vacinação ainda é a melhor forma de prevenir doenças e evitar o risco de surtos, epidemias e pandemias. Além disso, a vacinação não é uma prevenção que proporciona benefício apenas individual. 

Quanto maior a cobertura de uma campanha de imunização, maior o sucesso na prevenção de determinada doença, pois isso implica no que é chamado de imunização coletiva ou, no popular, imunidade de rebanho.

Como é conhecido pelo ditado popular: é melhor prevenir do que remediar e não há dúvidas de que as vacinas funcionam e são seguras

No Brasil, por exemplo, as campanhas de imunização sempre se mostraram com boa cobertura não só na prevenção de doenças como também na erradicação de algumas doenças. É o caso de doenças como varíola e poliomielite. 

Por conta das políticas de prevenção e imunização promovidas pelo Sistema Único de Saúde, não existem casos registrados de poliomielite desde o início dos anos 1990.

Há outros casos de erradicação e redução da circulação de outros vírus, além de doenças que foram completamente controladas com o sistema de vacinação anual ou em doses de reforço.

Além da proteção, a vacina ajuda a reduzir o risco de contaminação e complicações em pessoas com imunidade fragilizada e que não puderam ou ainda não receberam a imunização.

Embora por muito tempo as campanhas de vacinação no Brasil se mostraram eficazes, é necessário ficar em alerta.

Nos últimos 5 anos, houve uma queda significativa na imunização. Segundo dados do Datasus, as coberturas vacinais não atingem nenhuma meta do calendário infantil desde 2018.

Por isso, entender a importância da vacina e que elas são seguras é fundamental, pois sem a imunização da população muitas pessoas podem adoecer e doenças erradicadas podem voltar a circular e fazer vítimas, como aconteceu com o sarampo.

Como presenciado na pandemia de 2020, podemos reforçar o quanto a vacinação tem papel primordial na prevenção da vida.

Como funciona a vacina em nosso organismo?

A vacina funciona como uma garantia de defesa do nosso organismo diante da exposição a agentes infecciosos, como vírus e bactérias, evitando que diversas doenças se desenvolvam ao estimular uma reação em nosso sistema imunológico.

O nosso organismo, naturalmente, possui sistemas de defesa para combater a invasão de microrganismos. Graças ao nosso sistema imunológico, conseguimos nos recuperar de diversas doenças atualmente, como gripes e resfriados.

No entanto, essa resposta excelente do nosso sistema imunológico só acontece quando já estivemos expostos ao agente infeccioso alguma vez.

Em alguns casos, o nosso organismo consegue reagir bem ao primeiro contato com o agente infeccioso. Mas isso não é uma resposta garantida ou que pode ser generalizada, afinal, cada pessoa tem uma reação diferente.

Nessa parte, entra a vacina e a sua importância para o bem individual e coletivo.

Nem sempre o organismo consegue se defender ou tem uma resposta imunológica rápida, assim adoecemos. Por isso, muitas pessoas evoluem para estágios mais graves de uma doença, podendo sofrer complicações graves ou até mesmo a morte.

Por isso, em campanhas de vacinação, os grupos de risco são priorizados na imunização. Pois, como o nome já diz, são pessoas ainda mais vulneráveis a complicações.

Resumindo, o papel da vacina é de realmente criar a defesa e preservar a saúde do indivíduo e, com essa proteção individual, em ampla cobertura, provoca a prevenção de toda a comunidade.

Quais são os tipos de vacina?

De modo geral, existem dois tipos de vacina, as atenuadas e as inativadas. Entenda a diferença:

Vacinas atenuadas

Nas vacinas atenuadas, o microorganismo responsável pela doença passa por uma série de procedimentos em laboratório que diminuem sua atividade.

Dessa forma, no momento em que a vacina é administrada, ela estimula uma resposta imunológica contra esse microrganismo sem que haja o desenvolvimento da doença, já que o agente está enfraquecido.

Alguns exemplos de vacinas atenuadas são a BCG, Tríplice Viral e a vacina da catapora.

Vacinas inativadas

As vacinas inativadas contém o microorganismo (ou pedaços dele) responsável pela doença “morto” ou, em outras palavras, inativado. 

Como o agente da doença não está vivo, a sua presença no organismo estimula uma resposta imune sem que aconteça o desenvolvimento da doença.

Exemplos de vacinas inativadas são a vacina para hepatite e a vacina meningocócica.

Vacinas são seguras?

Sim, as vacinas são seguras. Antes de serem aprovadas para uso geral, todas as vacinas são submetidas a uma série de testes rigorosos ao longo das diferentes fases de ensaios clínicos e seguem sendo avaliadas mesmo depois de aprovadas.

Os cientistas monitoram os efeitos das vacinas constantemente, observando informações de várias fontes para tentar detectar qualquer sinal de efeitos adversos relacionados a alguma vacina.

Por conta desse rigor técnico, a maioria das reações adversas causadas por vacinas são leves e temporais, como dor no local da injeção ou febre baixa. Efeitos colaterais graves são muito raros e investigados imediatamente.

O importante a se ter em mente, nesses casos, é o potencial benéfico das vacinas para a população como um todo. Sem vacinas, doenças controladas, como a poliomielite, podem voltar a fazer vítimas. 

Então, se você não possui nenhum tipo de contraindicação, tome as vacinas. É uma forma de proteger tanto a você mesmo, quanto os outros ao seu redor.

Referências

SBIm: Sociedade Brasileira de Imunizações

Ministério da Saúde

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